Psicoterapia, psicanálise, psiquiatria e coaching

Marta Fonseca
Marta Fonseca

Vamos falar das diferenças entre Psicoterapia, psicanálise, psiquiatria e coaching?

Podemos pensar que todas essas abordagens ou tratamentos têm em comum o objetivo de ajudar a pessoa a “estar melhor”, a diminuir seu sofrimento e a trazer mais bem-estar. Todas podem ajudar num processo de autoconhecimento e autodesenvolvimento, mas a diferença está nos objetivos e no método de cada abordagem.

Índice:

1 – Psicoterapia

2 – Psicanálise

3 – Psiquiatria

4 – Coaching

Quer saber mais sobre as diferenças entre psicoterapia, psicanálise, psiquiatria e coaching? Leia esse artigo até o final.

Psicoterapia

Psicoterapia se refere a um processo terapêutico do “psiquismo” (composto pelos sentimentos, pensamentos e emoções), que reflete no comportamento. Normalmente é conduzido por um psicólogo, especializado em alguma abordagem teórica específica (cognitivo comportamental, psicodrama, gestalt, entre outras). É importante saber qual é a abordagem do profissional, pois há várias em Psicologia. Além disso, é ideal que esta abordagem seja aprovada pelo Conselho Federal de Psicologia, pois você não quer ser cobaia, certo?

O objetivo de quem busca uma psicoterapia pode ser bem variado, mas gira em torno de alívio de sintomas / sofrimento psíquico e emocional (ansiedade, depressão, insônia), mudanças de comportamentos, melhoria de áreas de vida (relacionamento, satisfação pessoal ou profissional etc) e busca de mais bem-estar.

Psicanálise

A psicanálise é um método específico, que, de maneira simplificada, pode ser considerada uma das abordagens de psicoterapia. Foi criada por Freud e atualizada por outros psicanalistas ao longo dos seus mais de 100 anos de história. Sua proposta é lidar com os conflitos psíquicos mais profundos, inconscientes, que nos atrapalham nos sentir bem consigo mesma e com sua vida, e que trazem sofrimento, como angústia, ansiedade, depressão. É um trabalho mais aprofundado e de longo prazo.

Psiquiatria

Já a psiquiatria é uma especialidade médica. O psiquiatra, então, é o médico que cuida da saúde mental, ou seja, seus pacientes são pessoas que têm um transtorno mental, como transtorno de humor (bipolar, depressão etc), transtorno de ansiedade, e outros mais graves e menos comuns.

O psiquiatra, em geral, é procurado quando o quadro está mais grave, os sintomas emocionais e comportamentais estão trazendo prejuízos na vida da pessoa (pessoal, profissional), por isso é indicado o uso de medicamentos.

Normalmente o tratamento psiquiátrico é associado a uma psicoterapia ou uma análise, pois os medicamentos trazem um alívio mais rápido do sofrimento, enquanto a psicoterapia ou a análise vai ajudar a pessoa a mudar a situação interna e externa que aflorou o sofrimento, ou seja, vai atuar nas causas psicodinâmicas dos conflitos e do transtorno. 

Coaching

O coaching é um processo curto, já delimitado no tempo, direcionado para trabalhar um tema, objetivo ou situação específica, para ajudar a pessoa a definir e alcançar objetivos específicos. Por exemplo: escolher ou mudar de carreira, mudar um padrão de comportamento ou de relacionamento, conseguir emagrecer etc.

Em diversas situações o coaching pode ser associado a uma terapia ou a uma análise, como um trabalho complementar. Pode ser feito por outros profissionais (fora da psicologia), mas é muito importante pesquisar a competência, a experiência e a formação da pessoa, pois muitas vezes a pessoa faz um curso de fim de semana e já começa a atender.

Não posso afirmar que há um tratamento ou estratégia melhor que a outra. O importante é avaliar a situação, analisar os objetivos e as necessidades e, então, escolher aquilo que se encaixa de forma mais apropriada para o seu contexto.

O problema acontece, por exemplo, quando uma pessoa tem conflitos e sintomas psíquicos importantes, ou até um transtorno mental sério, e procura um coach para resolver tudo em um fim de semana intenso de workshop ou num curso online. Mais grave ainda é o coach aceitar e achar que pode resolver tudo isso, num passe de mágica.

Então, resumindo: procure profissionais sérios, que respeitam todos os demais profissionais e técnicas, que saibam as funções de cada um, que não façam promessas milagrosas (ninguém vai mudar completamente após um curso ou workshop) e, principalmente, que deixem claro o limite do método que oferecem. Essa consciência e essa humildade são muito importantes!

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