Mentalidade de dieta

Marta Fonseca
Marta Fonseca

Hoje vou falar sobre um assunto que considero muito importante para o processo de mudança na nossa relação com a alimentação e para o emagrecimento consciente e sustentável: mentalidade de dieta. Será que você tem uma mentalidade de dieta? Sair dessa mentalidade de dieta é tão importante que um dos meus e-books gratuitos é sobre dicas para conseguir esse objetivo.

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Acompanhe meu artigo até o final e veja como sair dessa mentalidade de dieta pode ajudar no emagrecimento com consciência e autonomia. Vamos lá!

Índice:

1 – Mentalidade de dieta

2 – Relação com a comida

3 – Emagrecer com consciência e autodesenvolvimento

4 – Mudanças podem e precisam gerar prazer

Mentalidade de dieta

Mas o que é, então, uma mentalidade de dieta? Mentalidade de dieta é aquela ideia de que para emagrecer o caminho é fazer uma dieta por um tempo determinado, normalmente restritiva, com restrição de vários alimentos e redução das quantidades. Passar fome é a condição básica, até conseguir chegar aos objetivos, para depois ter a compensação de comer o que quiser. Você encara um processo de mudança assim?

É verdade que para emagrecer a maioria já sabe que é importante mudar os hábitos, pensar no longo prazo, mas esses pensamentos ficam normalmente num nível racional e consciente, mas no fundo, lá no inconsciente, nos sentimentos, a pessoa ainda funciona sob a lógica da dieta. Será que você funciona com essa dicotomia dieta e “vida normal”?

Por exemplo, como você se motiva para abrir mão dos brigadeiros e salgadinhos numa festa infantil? Fica sofrendo, se sentindo a pior pessoa do planeta, mas tentando se consolar que logo tudo passará e você terá um corpo bonito e poderá voltar a participar da festa, comendo o que quiser?

Quando pensa em dieta, emagrecimento, mudança na alimentação, você já imagina um período de restrições e sofrimentos? De isolamento social, pressão, cobranças, frustração, fome, estresse, fraqueza, e quase mordendo o pé da mesa de tanta raiva do mundo e vontade de comer?

Aí quando acaba o prazo estipulado, quando se atinge o objetivo, ou quando desiste, quer comer tudo o que não comeu no período de exceção?

Quando abre mão de algum alimento, “passa vontade”, já faz a listinha do que vai querer comer quando essa fase difícil passar?

Esse ciclo precisa ser quebrado, porque ele vai falhar. Não se mudam hábitos dessa forma. A virada de página acontece quando mudamos nossa visão e nossa relação com a comida.

Relação com a comida

A comida para você significa uma das únicas fontes de prazer, conforto, recompensa? Não comer algum alimento gera sofrimento, é um sacrifício, uma perda, uma exclusão? Tem constantemente pensamentos do tipo, “ah, vou comer, afinal eu mereço” …?

Nesse contexto, a comida parece estar tendo funções muito profundas para você e pensar em mudar sua alimentação, provavelmente, será numa mentalidade de dieta: vou fazer um sacrifício momentâneo, mas depois vou poder voltar a usar a comida como fonte de prazer, conforto, recompensa etc.

O importante para sair da mentalidade de dieta é então mudar sua relação com a comida. Só mudando essa relação, mudando as funções que a comida tem pra você é que poderá mudar esse padrão.

Mudar a relação com os alimentos faz parte de um processo de autoconhecimento e autodesenvolvimento, mas tomar consciência dessa relação misturada, que embasa essa mentalidade de dieta, é o primeiro passo.

Em um nível mais emocional, é preciso questionar que funções a comida está tendo na sua vida. Quais outros “prazeres” a comida está substituindo. Por que abrir mão de comer algo é vivido como um sacrifício tão grande? Como você lida com suas emoções, em especial as negativas? É sempre comendo?

Todo meu trabalho é voltado para ajudar nesse processo de tomada de consciência para que a mudança seja de dentro pra fora, como se costuma dizer.

Emagrecer com consciência e autodesenvolvimento

Com essa conscientização de que é preciso mudar a relação, precisamos mudar os padrões de pensamento. Por exemplo, é preciso passar a pensar em mudanças de longo prazo, “para todo o sempre”, não em sacrifícios momentâneos. Claro que, depois de atingido seus objetivos, é possível flexibilizar, mas não dá pra pensar que vai poder comer tudo o que não comeu durante a dieta, assim, de uma vez. Fazer tudo igual como era antes só vai te levar ao mesmo lugar que estava antes, certo?

É preciso pensar, então, num estilo de alimentação que se encaixe nos seus gostos e no seu estilo de vida, assim, ele será “sustentável” e trará leveza. Pense nos alimentos e nas preparações de que gosta. Pense na sua rotina e como pode atender ao que escolheu. Exemplo: você almoça em restaurantes no dia-a-dia? O que tem disponível perto das suas atividades, como trabalho ou estudo? Vai fazer sua própria comida, planeje as compras, a forma e a rotina da cozinha. O jantar é geralmente em casa? Como vai planejar as refeições?

O importante aqui é não deixar para o improviso, senão será mais fácil encher o prato com um monte de comidas no self-service na hora do almoço e pedir uma pizza no jantar.

Outro ponto importante: uma alimentação sem prazer não tem como ser sustentável. Além disso, comer é uma das formas de sentir prazer, e esse prazer pode e deve ser mantido, ainda mais quando estamos tentando mudar hábitos antigos. Só não pode ser a única ou a principal fonte de prazer. Se está sendo, precisamos ampliar essas fontes, para que a sensação de sacrifício não fique muito forte.  

Então, pense no que você gosta de comer e como pode manter, em menor quantidade, ou adaptar esses alimentos no estilo de alimentação que está pensando em implementar.

Você não vive sem doce e sobremesa? É claro que é interessante pensar em diminuir esse hábito, assim como mudar o paladar para o doce, mas no início, para ajudar na mudança e na sustentabilidade, podemos sim escolher doces que se encaixem no novo tipo de alimentação. Há tantas receitinhas fáceis, práticas e gostosas!

A mudança tem que gerar emoções positivas e equilíbrio, sabe?!

Além das atitudes práticas, também é importante abrir a mente! Ter abertura e disposição para mudanças.

Por exemplo, pensar que vai abrir mão de alguns alimentos e hábitos, mas pode descobrir e conhecer outros novos e interessantes. Pensar que no início pode ser mais difícil, mas que, com o tempo, seu paladar muda, seu automatismo se desfaz e você pode descobrir um mundo novo de possibilidades. Depois vai até achar estranho lembrar que “não vivia” sem algum alimento específico!

Com essas mudanças, sinta o seu poder de decisão e de mudar para melhor! Essa sensação de poder é muito boa e é uma forma de compensação. Sem falar no prazer em ver seu corpo mudando e você conquistando mais saúde, leveza e bem-estar. 

O importante, então, é você se arriscar, experimentar e ter paciência! Foco no objetivo, que você vai chegar lá!

E aí, vamos juntas?

Criei o Programa Alimentarte, totalmente online, para conseguir atingir mais pessoas, mostrando que é possível fazer as pazes com a comida, com o corpo e emagrecer com bem-estar e equilíbrio.

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